Densidades da memória (criar laços, desatar nós)

Me sinto solitário e penso nas palavras que disse, sem querer que elas saíssem da minha boca. “Não fui eu quem as coloquei ali”, digo a minha consciência. Estou aquém dela e não sei das artimanhas do inconsciente.

Atitude naïve crer na bondade da língua.  O que saí dela não tem valor em si, só na esperança com que palavras são ditas.

Enfim solitário, pensei, melhor criar laços e desatar os nós.

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